Metendo o Bedelho
Comecei assistir este filme por falta de opção melhor, a sinopse não me animava nem um pouco, ainda mais que falava de uma assasina de crianças.
Mas fui surpreendido! A história trata de Lord Longford,(Jim Broadbent) nobre britânico e sua relação com a assasina Myra Hindley (Samantha Morton) e seu mentor cúmplice e amante Ian Brady.
Longford convertido da Igreja Anglicana a religião católica esta convencido que deve perdoar a todos, indepedente dos seu crimes, a pedido de Myra começa visitá-la na prisão como era de costume, Longford era conhecido por um longo trabalho de contato com presidiários tentando ajudá-los a reintegrar-se na sociedade.
Myra, uma criatura vil, retratada de forma "suave" no filme recebe todo o apoio de Longford, mesmo que isso esteja custando o seu prestígio, até que Myra acaba por traí-lo, colocando-o numa situação de chacota diante da sociedade.
Um belo filme, onde vejo no Lord Longford, uma qualidade sempre presente nos "santos", independente das dificuldades ele sempre procura suprimir sentimentos negativos e dar o lugar ao perdão. Simplesmente uma pessoa admirável, levando em conta que ele existiu de fato e o filme é baseado em fatos reais.
Podem assistir sem medo! Apesar das atrocidades cometidas pelo casal de assasinos, o roteiro teve o cuidado de "amaciar" bastante o conteúdo violento.
Assista a este vídeo, um documetário da BBC sobre os criminosos em inglês:
Mas fui surpreendido! A história trata de Lord Longford,(Jim Broadbent) nobre britânico e sua relação com a assasina Myra Hindley (Samantha Morton) e seu mentor cúmplice e amante Ian Brady.
Longford convertido da Igreja Anglicana a religião católica esta convencido que deve perdoar a todos, indepedente dos seu crimes, a pedido de Myra começa visitá-la na prisão como era de costume, Longford era conhecido por um longo trabalho de contato com presidiários tentando ajudá-los a reintegrar-se na sociedade.
Myra, uma criatura vil, retratada de forma "suave" no filme recebe todo o apoio de Longford, mesmo que isso esteja custando o seu prestígio, até que Myra acaba por traí-lo, colocando-o numa situação de chacota diante da sociedade.
Um belo filme, onde vejo no Lord Longford, uma qualidade sempre presente nos "santos", independente das dificuldades ele sempre procura suprimir sentimentos negativos e dar o lugar ao perdão. Simplesmente uma pessoa admirável, levando em conta que ele existiu de fato e o filme é baseado em fatos reais.
Podem assistir sem medo! Apesar das atrocidades cometidas pelo casal de assasinos, o roteiro teve o cuidado de "amaciar" bastante o conteúdo violento.
Assista a este vídeo, um documetário da BBC sobre os criminosos em inglês:
Dados do Filme:
Sinopse:
Inspirado em eventos reais, Longford é um retrato da vida do Lord Britânico Frank Pakenham (Jim Broadbent), 7º Conde de Longford, e sua controversa amizade com uma das mais notórias criminosas da Inglaterra. Como católico devoto, sua crenças freqüentemente resultavam em um furioso debate político e conflito pessoal. Ele frequentente visitava prisioneiros por acreditar no perdão e na necessidade da sociedade para a reabilitação do prisioneiro. Em 1965, começa a visitar Myra Hindley (Samantha Morton), uma jovem mulher que cumpre prisão perpétua por ter assassinado crianças junto com o amante Ian Brady (Andy Serkis). Embora com desaprovação pública e de sua esposa Elizabeth (Lindsay Duncan), a dúvida de sua família, e a crítica de seus colegas e da imprensa, continua a visitar e a trocar cartas com Hindley. Após saber que ela converteu-se ao catolicismo, Longford incentiva-a a retornar à igreja e a pedir o perdão de Deus.
Fonte
Elenco Ficha Técnica
Lee Boardman (Locutor da rádio)
Jim Broadbent (Lord Longford)
Tam Dean Burn (Roy)
Lindsay Duncan (Lady Elizabeth Longford)
Kate Miles (Rachel Pakenham)
Sarah Crowden (Lady Tree)
Robert Pugh (Harold Wilson)
Caroline Clegg (Secretária de Longford)
Samantha Morton (Myra Hindley)
Alex Blake (Paddy Pakenham)
Roy Barber (Padre Kahle)
Ian Connaughton (Repórter)
Charlotte West-Oram (Secretária de Downing Street)
Roy Carruthers (Oficial da Prisão de Albany)
Andy Serkis (Ian Brady) Título Original: Longford
Titulo Nacional: Longford
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 90 min
Ano de Lançamento: 2006
Link IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0759612/
Site Oficial: http://www.hbo.com/films/longford/
Roteiro: Peter Morgan
Direção: Tom Hooper
Produção: Helen Flint, Andy Harries, Peter Morgan
Fotografia: Danny Cohen
Música: Robert Lane
Figurino: James Keast
Edição: Melanie Oliver
O que os Críticos Disseram:
Se há razão para ver Longford, filme produzido pela norte-americana HBO sobre os notórios "Assassínios dos Pântanos" e particularmente a relação estabelecida entre Lorde Longford e a assassina Myra Hindley, essa é a magnífica composição de Jim Broadbent como Longford, verdadeira metamorfose a todos os níveis e trabalho notável de interpretação de um homem tão complexo quanto fascinante. Samantha Morton, Lindsay Duncan e um soberbo Andy.
Fonte
Myra Hindley segundo Marcus Harvey
Pauline Reade, John Kilbride, Keith Bennett, Lesley Ann Downey e Edward Evans tinham algo em comum, apesar de não haver qualquer laço entre eles: eram todas crianças e adolescentes que, entre 1963 e 1965, seriam assassinadas por Myra Hindley e Ian Bradley. A Inglaterra entrava em choque, ao ponto do nome "Myra" cair totalmente em desuso, à semelhança do que tinha acontecido na Alemanha com o nome "Adolf". Mais tarde, Hindley e Bradley seriam alvo de condenações exemplares por parte da justiça.
Em 1997, o artista britânico Marcus Harvey voltaria a chocar a Inglaterra, quando exibe pela primeira vez um retrato de Myra Hindley de proporções assinaláveis. A imagem diz respeito a uma fotografia tirada pela polícia, em Outubro de 1965, quando Hindley foi presa. A técnica utilizada iria provocar uma onda de revolta, protagonizada pelos familiares das vítimas: o retrato seria totalmente pintado recorrendo a marcas de mãos de crianças, transportando subtilmente o espectador para os cenários de horror ocorridos entre 1963 e 1965.
Fonte
Inspirado em eventos reais, Longford é um retrato da vida do Lord Britânico Frank Pakenham (Jim Broadbent), 7º Conde de Longford, e sua controversa amizade com uma das mais notórias criminosas da Inglaterra. Como católico devoto, sua crenças freqüentemente resultavam em um furioso debate político e conflito pessoal. Ele frequentente visitava prisioneiros por acreditar no perdão e na necessidade da sociedade para a reabilitação do prisioneiro. Em 1965, começa a visitar Myra Hindley (Samantha Morton), uma jovem mulher que cumpre prisão perpétua por ter assassinado crianças junto com o amante Ian Brady (Andy Serkis). Embora com desaprovação pública e de sua esposa Elizabeth (Lindsay Duncan), a dúvida de sua família, e a crítica de seus colegas e da imprensa, continua a visitar e a trocar cartas com Hindley. Após saber que ela converteu-se ao catolicismo, Longford incentiva-a a retornar à igreja e a pedir o perdão de Deus.
Fonte
Elenco Ficha Técnica
Lee Boardman (Locutor da rádio)
Jim Broadbent (Lord Longford)
Tam Dean Burn (Roy)
Lindsay Duncan (Lady Elizabeth Longford)
Kate Miles (Rachel Pakenham)
Sarah Crowden (Lady Tree)
Robert Pugh (Harold Wilson)
Caroline Clegg (Secretária de Longford)
Samantha Morton (Myra Hindley)
Alex Blake (Paddy Pakenham)
Roy Barber (Padre Kahle)
Ian Connaughton (Repórter)
Charlotte West-Oram (Secretária de Downing Street)
Roy Carruthers (Oficial da Prisão de Albany)
Andy Serkis (Ian Brady) Título Original: Longford
Titulo Nacional: Longford
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 90 min
Ano de Lançamento: 2006
Link IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0759612/
Site Oficial: http://www.hbo.com/films/longford/
Roteiro: Peter Morgan
Direção: Tom Hooper
Produção: Helen Flint, Andy Harries, Peter Morgan
Fotografia: Danny Cohen
Música: Robert Lane
Figurino: James Keast
Edição: Melanie Oliver
O que os Críticos Disseram:
Se há razão para ver Longford, filme produzido pela norte-americana HBO sobre os notórios "Assassínios dos Pântanos" e particularmente a relação estabelecida entre Lorde Longford e a assassina Myra Hindley, essa é a magnífica composição de Jim Broadbent como Longford, verdadeira metamorfose a todos os níveis e trabalho notável de interpretação de um homem tão complexo quanto fascinante. Samantha Morton, Lindsay Duncan e um soberbo Andy.
Fonte
Myra Hindley segundo Marcus Harvey
Pauline Reade, John Kilbride, Keith Bennett, Lesley Ann Downey e Edward Evans tinham algo em comum, apesar de não haver qualquer laço entre eles: eram todas crianças e adolescentes que, entre 1963 e 1965, seriam assassinadas por Myra Hindley e Ian Bradley. A Inglaterra entrava em choque, ao ponto do nome "Myra" cair totalmente em desuso, à semelhança do que tinha acontecido na Alemanha com o nome "Adolf". Mais tarde, Hindley e Bradley seriam alvo de condenações exemplares por parte da justiça.
Em 1997, o artista britânico Marcus Harvey voltaria a chocar a Inglaterra, quando exibe pela primeira vez um retrato de Myra Hindley de proporções assinaláveis. A imagem diz respeito a uma fotografia tirada pela polícia, em Outubro de 1965, quando Hindley foi presa. A técnica utilizada iria provocar uma onda de revolta, protagonizada pelos familiares das vítimas: o retrato seria totalmente pintado recorrendo a marcas de mãos de crianças, transportando subtilmente o espectador para os cenários de horror ocorridos entre 1963 e 1965.
Fonte
Notícias Relacionadas:
Myra Hindley
Myra Hindley, ao lado de seu namorado Ian Brady, aterrorizou Hattersley (uma cidade pantanosa da Inglaterra), na década de 60.
Myra e Ian se conheceram numa indústria química onde trabalhavam juntos. Ele era seu superior, um intelectual que lia o "Mein Kampf" em alemão, e que durante algum tempo, ignorou sua existência. Até que um dia, às vésperas do Natal, ele a convidou para assistir um filme sobre os julgamentos nazistas de Nuremberg.
Seus interesses eram parecidos e Myra tornou-se sua parceira, chegando a entrar para um clube de tiros e comprar uma arma.
Entretanto, não demorou muito para essa parceria começar a render péssimos frutos e dar origem a uma série de crimes que chocaram até os mais antigos investigadores de homicídios.
O casal passou a morar na casa da avó de Myra. Naquela época, ela com 23 anos e ele com 28, passavam praticamente desapercebidos da população local que sequer imaginava do que os dois eram capazes.
Juntos, os dois assassinaram 11 crianças e adolescentes que eram torturados, abusados sexualmente e fotografados em poses pornográficas. Entretanto, o sadismo não parava por aí. A dupla também tinha o costume de gravar os gritos de suas vítimas enquanto as torturava.
Assista ao trailer em inglês:
Tudo corria bem e Myra e Ian, provavelmente, teriam matado muito mais se não tivessem desejado transformar sua dupla em um trio. O escolhido foi David Smith, cunhado de Hindley, que tinha um passado de alcoolismo e violência que o tornva perfeito para os planos.
Para convencê-lo, convidaram-no para participar do assassinato de um garoto de 17 anos que recebeu 14 machadadas, além de ser estrangulado. Ele os ajudou a preparar o corpo para o enterro e limpar os rastros deixados.
Mas, o que Myra e Ian não contavam era que, na manhã seguinte, Smith e sua esposa fossem à delegacia local entregá-los.
De posse das informações, a polícia prendeu o casal de assassinos que sempre negou tudo. Entretanto, as fitas gravadas e as fotos, contribuíram para provar sua culpa.
Uma das fotos, inclusive, foi a maior pista para o local onde as vitimas estavam enterradas, já que mostrava Myra no pântano olhando para um buraco cheio de entulhos. Nesse local, foi encontrado o corpo de um garoto de 12 anos, John Kilbride.
Myra e Ian eram extremamente frios e nunca demonstraram remorso pelo que tinham feito. Pelo contrário. Meses após assassinarem sua primeira vítima, Pauline Reade, de 16 anos, Myra continuava cumprimentando sua mãe quando passava por ela. Seu corpo, aliás, foi encontrado quase duas décadas depois, com a garganta cortada.
Os dois foram condenados a prisão perpétua e Myra afirmava que só participou dos crimes porque Ian abusava dela, além de ameaçar matar sua família.
Myra morreu na cadeia, aos 60 anos, depois de tentar, sem sucesso, o direito à condicional.
Curiosidades
O cantor Morrissey, ex-vocalista do The Smiths, tinha uma idade muito próxima a das vítimas de Myra e Ian, na época dos assassinatos e ficou especialmente chocado com os crimes da dupla. Prova disso, é que duas canções da banda fazem referência aos fatos.
Uma delas é Suffer Little Children é uma homenagem a John Kilbride, Edward Evans e Lesley-Ann Downey. A letra chega a citar os nomes dos envolvidos e faz uma referência ao colar de contas brancas que ajudou a identificar o corpo de Lesley-Ann e, também, a uma frase de Myra dita nos tribuinais, em solidariedade a seu comparsa ("What Ian has done, I have done").
A outra é Still Ill, que cita uma adaptação de uma frase dita por Myra Hindley em 1977 ("A sociedade me deve uma vida").
Fonte
Myra Hindley
Myra Hindley, ao lado de seu namorado Ian Brady, aterrorizou Hattersley (uma cidade pantanosa da Inglaterra), na década de 60.
Myra e Ian se conheceram numa indústria química onde trabalhavam juntos. Ele era seu superior, um intelectual que lia o "Mein Kampf" em alemão, e que durante algum tempo, ignorou sua existência. Até que um dia, às vésperas do Natal, ele a convidou para assistir um filme sobre os julgamentos nazistas de Nuremberg.
Seus interesses eram parecidos e Myra tornou-se sua parceira, chegando a entrar para um clube de tiros e comprar uma arma.
Entretanto, não demorou muito para essa parceria começar a render péssimos frutos e dar origem a uma série de crimes que chocaram até os mais antigos investigadores de homicídios.
O casal passou a morar na casa da avó de Myra. Naquela época, ela com 23 anos e ele com 28, passavam praticamente desapercebidos da população local que sequer imaginava do que os dois eram capazes.
Juntos, os dois assassinaram 11 crianças e adolescentes que eram torturados, abusados sexualmente e fotografados em poses pornográficas. Entretanto, o sadismo não parava por aí. A dupla também tinha o costume de gravar os gritos de suas vítimas enquanto as torturava.
Assista ao trailer em inglês:
Tudo corria bem e Myra e Ian, provavelmente, teriam matado muito mais se não tivessem desejado transformar sua dupla em um trio. O escolhido foi David Smith, cunhado de Hindley, que tinha um passado de alcoolismo e violência que o tornva perfeito para os planos.
Para convencê-lo, convidaram-no para participar do assassinato de um garoto de 17 anos que recebeu 14 machadadas, além de ser estrangulado. Ele os ajudou a preparar o corpo para o enterro e limpar os rastros deixados.
Mas, o que Myra e Ian não contavam era que, na manhã seguinte, Smith e sua esposa fossem à delegacia local entregá-los.
De posse das informações, a polícia prendeu o casal de assassinos que sempre negou tudo. Entretanto, as fitas gravadas e as fotos, contribuíram para provar sua culpa.
Uma das fotos, inclusive, foi a maior pista para o local onde as vitimas estavam enterradas, já que mostrava Myra no pântano olhando para um buraco cheio de entulhos. Nesse local, foi encontrado o corpo de um garoto de 12 anos, John Kilbride.
Myra e Ian eram extremamente frios e nunca demonstraram remorso pelo que tinham feito. Pelo contrário. Meses após assassinarem sua primeira vítima, Pauline Reade, de 16 anos, Myra continuava cumprimentando sua mãe quando passava por ela. Seu corpo, aliás, foi encontrado quase duas décadas depois, com a garganta cortada.
Os dois foram condenados a prisão perpétua e Myra afirmava que só participou dos crimes porque Ian abusava dela, além de ameaçar matar sua família.
Myra morreu na cadeia, aos 60 anos, depois de tentar, sem sucesso, o direito à condicional.
Curiosidades
O cantor Morrissey, ex-vocalista do The Smiths, tinha uma idade muito próxima a das vítimas de Myra e Ian, na época dos assassinatos e ficou especialmente chocado com os crimes da dupla. Prova disso, é que duas canções da banda fazem referência aos fatos.
Uma delas é Suffer Little Children é uma homenagem a John Kilbride, Edward Evans e Lesley-Ann Downey. A letra chega a citar os nomes dos envolvidos e faz uma referência ao colar de contas brancas que ajudou a identificar o corpo de Lesley-Ann e, também, a uma frase de Myra dita nos tribuinais, em solidariedade a seu comparsa ("What Ian has done, I have done").
A outra é Still Ill, que cita uma adaptação de uma frase dita por Myra Hindley em 1977 ("A sociedade me deve uma vida").
Fonte