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sábado, 8 de setembro de 2007

Pulse - A Última Dimensão / Série ataques cibernéticos


Metendo o bedelho:

Você quer conhecer um fantasma? Então assista Pulse - A Última Dimensão! Faz um tempinho que assisti e não lembro bem dos detalhes, mas vou contar o que lembro!
Mattie (mulher) interpretada por Kristen Bell anda preocupada com seu namorado Josh interpretado por Jonathan Tucker, que é um hacker declarado, a cada dia que passa o cara anda mais obcecado com os computadores e programas, (alguns leitores sabem do que estou falando rsss....) até que Josh comete suicidio.
Mattie percebe algo errado em tudo isso, mas não da muita atenção até que nota que o computador do falecido sumiu, investigando descobre que o mesmo havia sido vendido.
Corre pra lá e pra cá e finalmente encontra o comprador, Dexter (represetado pelo bonitão e provavelmente gay, Ian Somerhalder...rsss....).
Dexter, depois das conversas preliminares alega que o computador esta com problema, que embora tivesse formatado o disco rígido, tinha uns filmes do "mal" que ainda estavam lá!
Enquanto isso inexplicavelmente alguns garotos começam a a apresentar sintomas semelhantes aos de Josh e a coisa vai se alastrando, tomando as proporções de uma epidemia. Ou uma invasão?
Lentamente o roterista (Wes Craven) vai desfraldando a silhueta da trama, que começa sempre igual, um monitor de computador com a frase " Você quer conhecer um fantasma? "
Vou parar por aqui pra não estragar a diversão de vocês! Mas é um surpreende filme terror, que não abusa da violência, na verdade diria que é um terror bem leve, indicado aos adultos, amantes da informática (TI) e para quem gosta de histórias envolventes e inteligentes.
Só para terminar, o site oficial do filme ofereçe uma animação muito bem elaborada que vale a pena ver.




Assista ao trailer legendado em português:




Dados do filme:


Sinopse:


Um grupo de estudantes decide investigar o estranho suicídio de uma colega. Alguns dias após sua morte, ela entra em contato através de e-mails, solicitando ajuda. É o início de uma série de contatos através da tecnologia existente, incluindo celulares e internet, que permite acesso a um mundo desconhecido e perigoso.


Sinopse 2:

Imagine que as novas tecnologias criaram uma ligação para um mundo estranho, e que essa ligação não pode ser quebrada... Agora, quando ligar o seu telefone celular ou abrir o seu e-mail, eles vão conseguir entrar e tira-lhe aquilo que já não têm - a vida.



Título Original: Pulse
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 90 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2006
Site Oficial
Estúdio: The Weinstein Company / Distant Horizons / Neo Art & Logic
Distribuição: The Weinstein Company / Dimension Films / UIP / Europa Filmes
Direção: Jim Sonzero
Roteiro: Perfil deWes Craven e Ray Wright, baseado em roteiro de Kiyoshi Kurosawa
Produção: Michael Leahy e Joel Soisson
Música: Elia Cmiral
Fotografia: Mark Plummer
Desenho de Produção: Ermanno Di Febo-Orsini e Gary B. Matteson
Direção de Arte: Sorin Popescu
Edição: Robert K. Lambert, Bob Mori e Kirk M. Morri
Efeitos Especiais: The Orphanage


Elenco
Perfil de Kristen Bell (Mattie Webber)
Imagens

Perfil de Ian Somerhalder (Dexter McCarthy)
Imagens

Christina Milian (Isabell Fuentes)
Rick Gonzalez (Stone)
Jonathan Tucker (Josh Ockmann)
Samm Levine (Tim Steinberg)
Octavia Spencer (Landlady)
Jeremy Guskin (R.A.)
Ron Rifkin (Dr. Waterson)
Kel O'Neill (Douglas Zieglar)
Zach Grenier (Prof. Cardiff)
Riki Lindhome (Janelle)
Moira Price (Sarah)
Di Quon (Christina)

Imagen de Kristen Bell:



Imagem Ian Somerhalder:


O que foi falado pelos críticos:

Pulse

Angélica Bito

É inegável a influência do cinema de horror oriental nas produções norte-americanas do gênero. Como em Hollywood quase tudo se copia, não é estranho vermos várias produções norte-americanas baseadas em produções orientais. Alguns são capazes de criar um estilo próprio, como O Chamado. Outros não fazem mais do que reciclar o que já foi feito, como é o caso de Pulse.

Baseado no terror japonês Kairo (2001), de Kiyoshi Kurosawa, trata-se de uma leitura moderna do apocalipse. Se nos filmes de zumbis o apocalipse vem por meio de radiação, mutações genéticas ou mordidas, aqui são os fantasmas que trazem o caos, espalhado por meio da rede telefônica – que chega em computadores conectados à Internet ou pelos celulares. O mote é bom e é explorado até o talo pelo diretor Jim Sonzero que, em seu segundo longa-metragem, substitui Wes Craven (Hora do Pesadelo) na condução deste projeto.

Pulse mostra o drama vivido por Mattie (Kristen Bell), uma estudante de psicologia que começa a ter problemas quando testemunha o suicídio do namorado, Josh (Jonathan Tucker). Logo ela descobre que o rapaz estava envolvido em algo muito maior e incontrolável. Rapidamente, um vírus de computador causa um verdadeiro surto de suicídio entre os jovens de sua cidade. Isso quando eles não viram pó (literalmente). A protagonista ganha a ajuda de Dexter (Ian Somerhalder, o Boone do seriado Lost), que comprou o computador de Josh após sua morte sem desconfiar que lá havia um verdadeiro detonador do, para tentar acabar com esse vírus.

Pulse é interessante visualmente, mas não é mais do que cópia de filmes orientais. A direção, a fotografia escura e esverdeada, o roteiro, os efeitos visuais (incluindo a estética dos fantasmas) e a montagem são copiados de filmes orientais, como os dirigidos pelos irmãos Pang (The Eye: A Herança). Pulse traz algumas soluções visuais que soam como novidade dentro do cinema de horror norte-americano, mas não é bem assim. Se você não conhece os filmes de terror feitos no Oriente, talvez se surpreenda. Pode até achar tudo muito interessante, o que não deixa de ser verdade, mas é preciso deixar claro que o longa-metragem não traz nada de novo. Os efeitos visuais, interessantes no início, tornam-se repetitivos na medida em que o filme avança, dando uma ponta de sono no espectador. Além disso, Sonzero não consegue criar um clima de suspense que prenda o espectador, usando como muleta a montagem, a fotografia sombria e a trilha sonora para assustar. Outra influência clara em Pulse são os filmes de zumbis, tanto na ambientação apocalíptica quanto na resolução do roteiro, bem como na construção dos vilões. Os vilões da produção têm a aparência dos fantasmas dos filmes orientais (brancos com olheiras) e movimentam-se como os zumbis de George A. Romero.

Com um elenco jovem, ancorado por uma atriz quase desconhecida no cinema (mas que não compromete), Pulse encontra nos adolescentes que não conhecem o cinema oriental um bom público e, quem sabe, pode fazer com que eles se interessem pelas produções que tanto inspiraram este filme. Em tempos de filmes de terror que vivem repetindo fórmulas já consagradas, o cinema de horror oriental está em moda e Pulse aproveita o quanto pode essa cinematografia.


Fonte

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